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Associação civil sem fins lucrativos, com objetivo cientifico cultural e assistencial, fundada em 2003.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Até quando?

Tudo bem que a Enfermagem tem sua origem no cuidado dispreendido, onde o cuidador se doava nos afazeres do cuidar, mas depois de Florence, Ana Nery, isso mudou um pouco, e nos dias atuais com toda a informação, conhecimento, estudo que se tem, é um absurdo a Enfermagem ser submetida a condições de trabalho como a que estamos enfrentando nos últimos  tempos.
Falta material para tudo, gaze, soro, luva, medicação e por ai vai, essa situação compromete o atendimento ao usuário. e nem adianta disser que temos que ter a capacidade da criatividade e do improviso, já que a situação chegou ao limite de não termos nem com o que improvisar.
Nós enfermeiros e principalmente a população merecemos mais respeito!
Agora fica o questionamento, até quando vamos suportar isso?
Nós temos que ser profissional responsável, desempenhando o papel de homem ou mulher, pai ou mãe,cidadão,e agora também temos que ser PREGO. Só não se esqueçam que até parafuso quando apertado de mais espana. imagine uma pessoa.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Saúde na Educação.


Por: Enfº Sandro Menezes Ávalos

            O Sistema Único de Saúde (SUS) em sua jovialidade, sem sombra de dúvidas já amadureceu e esta dando bons frutos. Presente em diversos locais, a população em geral não imagina a sua abrangência, pois a mídia com freqüência, enfatiza os problemas e impasses vivenciados pelo SUS, o que nós profissionais de saúde sabemos bem de tal situação.
            Luta dos movimentos sociais arrastado por décadas, este sistema teve como base a constituição de 1988. Conceitua a saúde com uma visão ampliada percorrendo diversos setores, como o social, educação, lazer, habitacional entre outros. Responsabilizando o Estado em garantir a saúde e  também o indivíduo.
            Holístico, integral o indivisível, assim que rege seus princípios, sendo o individuo co-responsável pela sua saúde, certo? Assim que acontece?  Bom, notamos em nossa rotina, uma certa “ausência” dos indivíduos nesse quesito. A atenção básica voltada em ações de prevenção e promoção, com pouca participação popular, captação inadequada e/ou ações muito clássicas (palestras)? Reflexão a ser feita, contudo a “ausência” ainda prevalece.
            A problemática tangencia culturalmente e educacionalmente, nortes para serem trabalhados por longos anos para obter sucesso nos resultados.
            Assim creio que chego próximo do assunto a ser pensado, saúde na educação. O individuo quanto mais receber informação e de qualidade proporcionará a atingir a sua autonomia.
            Saúde e Educação possuem uma relação antiga, somente no ano de 1953 o então ministério da Educação e Saúde se dividiu em Ministério da Saúde e no Ministério da Educação e Cultura. A escola representa um contexto situacional, por onde diferentes interlocutores da comunidade escolar constituem a rede discursiva de produção de sentidos em saúde (BRESSAN, 2008).
            Levando em conta a participação ativa dos diversos interlocutores, possibilita uma escola que forma um cidadão crítico, informado, com habilidade para lidar com as adversidades da vida e realizar as melhores escolhas possíveis norteando a almejada qualidade de vida (BRESSAN, 2008).
O decreto presidencial de 2007 que instituiu o Programa Saúde na Escola (PSE), promove a intersetoriedade entre o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, e tem por objetivos: tratar a saúde e educação de forma integral e como parte de uma formação ampla para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos; permitir a progressiva ampliação das ações executadas pelos sistemas de saúde e educação com vistas à atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e jovens e à educação em saúde; promover a articulação de saberes, a participação de alunos, pais, comunidade escolar e sociedade em geral na construção e controle social da política (BRASIL, 2009).
            Em sua implementação prevê a avaliação clínica e psicossocial das crianças e adolescentes envolvidos, responsabilizando a Estratégia da Saúde da Família nessa ação. Ações de prevenção e promoção da saúde incluem nos componentes do programa, assim como a educação permanente e capacitação de profissionais da Educação e Saúde e de jovens para o PSE. Monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes e do PSE finalizam os componentes do programa.
            Em novembro de 2010 no diário oficial da união consta o município de Dourados – MS como apto para criação do PSE, utilizando os critérios para aptidão   o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no ano de 2009 menor ou igual a 4,5, cobertura de ESF acima de 70% e escolas que participam do Programa Saúde Mais Educação.
            Segundo a coordenadora das Ações Programáticas da Atenção Básica Cristiane Kruger de Dourados – MS, em 2010 foram realizadas reuniões com os diretores das escolas municipais para apresentar o Plano de Ação Municipal para o Programa Saúde na Escola, e posteriormente aprovado pela CIB e Conselho Municipal Saúde em 17 de março de 2010. Porém nesta época o município ainda não estava apto para criação PSE, somente em novembro de 2010. Em fevereiro de 2011 realizou-se novamente adesão, e em 09 de agosto de 2011 foi publicada a portaria que define as metas para elaboração do plano de ação com base nas metas municipais. O grupo de trabalho intersetorial foi criado com membros da secretaria de educação e de saúde, composto por equipe multiprofissional para que todos sejam co-responsáveis pelas ações. A proposta prevê que as atividades aconteçam no turno escolar por ser um momento mais fácil de alcançar os alunos. Ao todo serão 21.420 alunos atendidos pelo programa.
            De acordo com o site do Ministério da Saúde em 2009 o Mato Grosso do Sul, possuía 14 municípios que aderiram ao PSE, sendo 61 equipes de Estratégia de Saúde da Família envolvida no programa, totalizando aproximadamente 86.340 alunos beneficiados.
O Programa de Saúde da Família surgiu em 1994 reorientando a visão da saúde no país, enfatizando a prevenção e promoção da saúde, também trabalhando com o tratamento e reabilitação, e sendo ele a porta de entrada ao sistema. Mudança essa tão repentina que muitos profissionais não conseguiram acompanhar o objetivo da nova proposta, quem e dirá a população.
Em 2009 o Ministério da Saúde publica o caderno 24 da atenção básica (Saúde na Escola), ai se foram 15 anos. Notoriamente observamos em nosso cotidiano que muitos problemas de saúde da população têm como causa e nó crítico a educação e a cultura populacional. Fatores esses que conseguimos obter mudanças de atitudes somente a longo prazo.
O ESF engloba a responsabilidade de trabalhar como muitos programas de saúde, uns com mais afinco outros nem tanto, ações no âmbito escolar são pontuais como observamos em nosso município: educação em saúde com pouca freqüência e vacinações. Bressan (2008) enfatiza que assiduamente são ofertados  programas e projetos de prevenção de doenças verticais e que nem sempre são as necessidades da comunidade escolar, reforçando uma reorientação das práticas e articulação com as unidades de Saúde.
E o PSE será que conseguiremos um envolvimento notório da ESF? Já que diversas vezes há tribulações nas atividades desempenhadas pelos profissionais da Saúde da Família. Deixo então um momento de reflexão...


REFERÊNCIAS
 
BRASIL. DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. Portaria Interministerial nº 3682, 25 de novembro, 2010.  Nº 226. 2008.
 BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno da Atenção Básica nº 24 Saúde na Escola.  Brasília. 2009
 BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Saúde na Escola. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/programa_saude_na_escola.php>. Acesso em: 20/08/11.
 BRESSAN, A. A escola tem a ver com a saúde? Saúde e educação: interfaces possíveis. Salto para o Futuro. Boletim XVIII, 2008.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Reunião com Prefeito de Dourados

A Associação participou na manhã de ontem, de reunião realizada na Prefeitura de Dourados, a qual contou com a participação do Ex. Prefeito de Dourados, Senhor Murilo Zauith, representantes da Diretoria e Assesoria Juridica  da Associação, Secretária Municipal de Saúde (Silvia Bosso) e representante do SIEMS (Maria Francisca). O Objetivo deste encontro foi discutir a necessidade de uma maior valorização da categoria, através de uma adequação salárial. Os Getores demonstraram interesse pelo assunto e outros encontros deverão ocorrer ao longo deste mês.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ENFERMEIROS "SANGUE BOM"




A ASSOCIAÇÃO DOS ENFERMEIROS DA GRANDE DOURADOS realizou hoje um ato cívico, no qual manifesta apoio ao próximo no ato da doação de sangue, vez que os ENFERMEIROS trazem na essência de sua formação o cuidado à vida.
Em segundo momento chama a atenção dos empregados privados, Gestor local e autoridades políticas do nosso Município, em especial Ex. Pref Murilo Zauth e vereadores, à necessidade de maior valorização do Enfermeiro, considerando  sua grande responsabilidade pelo atendimento às pessoas e famílias junto aos Postos de saúde, Hospitais e atendimento domiciliar, merecendo assim, atenção e respeito dos representantes da sociedade. Ressaltamos ainda o pedido justo e plausível de reajuste ao salário-base de 50%, para corrigir defasagem salarial histórica, uma vez que o Enfermeiro é o único profissional da Saúde com formação de Ensino superior a ter o vencimento base inferior aos demais profissionais com mesmo nível de formação.
Contamos com apoio do Sr. Prefeito e vereadores, o qual tem demonstrado interesse em atender nossas reivindicações, uma vez que temos agendado uma reunião para dia 04.08 as 10h. Porém, cabe ressaltar que o atendimento tardio pode  trazer riscos à própria vida/alimentos, tanto quanto, prejudicar o cidadão de maneira irreparável. Desde já agradecemos a atenção que será concedida no dia 04 próximo pelo Ex. Prefeito, a participação dos Enfermeiros nesta mobilização, a equipe do hemocentro e o apoio recebido pelo SINSEMD e SIEMS.